sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Arte de Saltar Obstáculos

Tido como um dos novos esportes, Parkour chega a Fortaleza, ganha adeptos e começa a ocupar espaços públicos


Ver imagem em tamanho grandeDiário do Nordeste - 30/04/2010
[Image]A aventura radical dessa semana nos levará a um safári pela Selva de Pedra fortalezense. Um esporte novo que tem feito a cabeça de muitos jovens à procura de adrenalina na superação de obstáculos naturais e arquitetônicos encontrados em qualquer lugar da cidade.

Definição:
Apesar do nome, o Parkour é um esporte de fácil introdução e que promove em seus praticantes o desenvolvimento da inteligência, raciocínio rápido e tomada de decisões instantâneas, além de um condicionamento físico invejável. Tudo isso faz parte desse esporte que você vai poder conhecer agora.
O Parkour é um dos mais jovens esportes da atualidade. Talvez você nunca tenha ouvido falar, mas com certeza, alguma vez na sua vida, já precisou pular uma poça de lama ou até mesmo subir em um muro. É exatamente essa a essência da técnica: ultrapassar obstáculos que nos rodeiam cotidianamente apenas com corpo e mente.
Origem:
Sua criação é atribuída a David Belle. Francês e filho de militar, ele foi apresentado pelo pai ao Méthode Naturelle, um treinamento em Educação Física baseado em movimentos corporais naturais, desenvolvido no Século XX por Georges Hébert.
Esse método acabou originando o programa de treinamento Parcours du Combattant, uma adaptação do Méthodo Naturelle, desenvolvido pelos soldados franceses durante a Guerra do Vietnã. David Belle era iniciado em ambos os métodos e, após praticar artes marciais e até ginástica, juntou todos os seus conhecimentos e criou o Parkour, um esporte que é a cara da nova juventude do mundo contemporâneo.
Para conhecermos melhor os praticantes cearenses, fomos a um dos points mais procurados para a prática do esporte, o Parque das Crianças, situado no centro da Capital.
Quem passa aos sábados pelo Parque das Crianças depois das 16 horas, se depara com uma cena no mínimo inusitada. Vários jovens reunidos saltando sobre pontes, bancos, calçadas, peitoris, escadarias, escalando paredes, e outros obstáculos.
Em vários momentos, parece que estamos em algum tipo de treinamento. Algo entre a Ginástica Olímpica e o Salto Triplo. Em outros, lembrava uma exibição de artes marciais, ninjitsu, para ser mais preciso. Alguns realmente, mais pareciam ninjas escalando muros e saltando de alturas absurdas.


Cuidados:
Para praticar o Parkour, recomenda-se apenas o uso de roupas leves como calças de tactel ou moletom e um tênis, de preferência com amortecedores de impacto. Não há a necessidade da aquisição de equipamentos de alta tecnologia o que o torna bem acessível.
Os praticantes não costumam utilizar cotoveleiras, joelheiras ou qualquer outro tipo de proteção. Segundo eles, esses equipamentos limitam a amplitude dos movimentos aumentando o risco das coisas saírem erradas. E mais cedo ou mais tarde, algo vai dar errado.
É por isso que, apesar de ser um dos esportes mais democráticos do mundo, o Parkour exige de seus adeptos um condicionamento físico privilegiado. Recomenda-se antes de iniciar os treinos fazer uma avaliação com um médico.
Mas além da forma física, o praticante precisa desenvolver habilidades que vão da criatividade ao raciocínio rápido e um equilíbrio acima da média.
O traceur, como é chamado o praticante de Parkour, acaba desenvolvendo várias características tais como: o vigor e a leveza de um atleta de salto triplo, a flexibilidade de um ginasta olímpico e a sutileza de um ninja.
Os movimentos de Parkour são basicamente saltos com mudança de centro de gravidade, muitas vezes desafiando as leis da física. O praticante traça seu caminho e busca usar a criatividade para superar os obstáculos que aparecerem pela frente

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Quais os esportes radicais mais perigosos?

por Emiliano Urbim e Thais Sant’Ana

"Viver é negócio muito perigoso", já dizia Guimarães Rosa. Fica mais se, nas horas vagas, o vivente caminhar sobre aviões em pleno voo ou surfar entre ondas da altura de prédios. Essas atividades são o 1º e o 2º lugares no ranking dos esportes que apresentam maior risco de morte (ver quadro Emoções Fortes).

Alguns desses passatempos são tão perigosos que equivalem a ir para a guerra. Na verdade, é uma injustiça: um soldado estrangeiro no Iraque tem 5 vezes mais possibilidade de continuar vivo do que quem passeia fora do avião. Está achando esses caras doidos? Bem eles amam o que fazem e, como também dizia Guimarães Rosa: "Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura".


Emoções fortes
Esportes mais perigosos, por probabilidade de morte

1. Wing Walking
PRATICANTES: 200
MORTOS A CADA MIL - 5
O que é: mover-se sobre as asas de um avião durante o voo. Variações incluem plantar bananeira, pendurar-se pelos dentes, passar a outro avião (ou carro, barco, trem) e saltos em que se abre o paraquedas no último instante possível.
Por que é perigoso: o show vira suicídio sempre que alguém desrespeita a primeira lei do
wing walking: "Nunca largue do que você está segurando até estar segurando em outra coisa".

2. Big Wave Surf
PRATICANTES: 1 000
MORTOS A CADA MIL - 3
O que é: modalidade de surfe em que um surfista é rebocado ou pula de helicóptero no meio do oceano, onde se formam ondas gigantes - de 6 a 15 metros.
Por que é perigoso: as mortes geralmente envolvem saltos do helicóptero mal executados, em que o surfista cai de mau jeito e fica suscetível a afogamentos.

3. Free Style Motocross
PRATICANTES: 6 mil
MORTOS A CADA MIL - 1,8
O que é: também conhecido como FMX, não é uma corrida, mas um torneio de saltos ornamentais nos quais motoqueiros fazem manobras para um júri.
Por que é perigoso: bem, capacetes são feitos para proteger o motoqueiro no trânsito, não em piruetas com motos a 10 metros de altura.

4. Street Luge
PRATICANTES: 1 200
MORTOS A CADA MIL - 1,7
O que é: corrida ladeira abaixo em um skate gigante. O piloto, deitado de costas (padrão) ou de bruços (avançado), se inclina para controlar velocidade e direção.
Por que é perigoso: às vezes o controle fica só na tentativa mesmo, algo perigoso a 100 km/h. Custava botar um freio? Até carrinho de rolimã tem o seu.

5. Heli-Skiing
PRATICANTES: 7 mil
MORTOS A CADA MIL - 0,85
O que é: um helicóptero leva o esquiador até o topo inacessível de uma montanha. Sem pista, sem sinalização e sem conhecer o terreno, ele deve descer, esquiando.
Por que é perigoso: é deselegante recorrer a auto-citação, mas: "Sem pista, sem sinalização e sem conhecer o terreno, ele deve descer, esquiando".

6. Base Jump
PRATICANTES: 12 mil
MORTOS A CADA MIL - 0,83
O que é: consiste em saltar de um ponto estático muito alto - prédios, antenas, pontes ou montanhas - usando apenas um paraquedas.
Por que é perigoso: o paraquedas costuma abrir - o problema é que o vento ou um salto fraco podem deixar o base jumper perto demais de onde pulou.

7. Sky Surfing
PRATICANTES: 10 mil
MORTOS A CADA MIL - 0,5
O que é: igual a paraquedismo, com o bônus de que o sujeito tem uma prancha (menor que a de surfe) presa aos pés, realizando acrobacias arrojadas.
Por que é perigoso: a tendência é que a prancha fique por cima e ele de cabeça para baixo, dificultando muito a abertura do paraquedas.

8. Montaria em Touro
PRATICANTES: 12 mil
MORTOS A CADA MIL - 0,25
O que é: é a maior atração dos rodeios - o peão precisa ficar 8 segundos no lombo do touro, conhecidos como "os 8 segundos mais perigosos do esporte".
Por que é perigoso: ainda que muitos pensem nos direitos dos touros, quem corre
risco de morte é o peão que cai dele e pode ser pisoteado e chifrado.

9. Paraquedismo
PRATICANTES: 1 milhão
MORTOS A CADA MIL - 0,12
O que é: perto das 8 loucuras anteriores, praticamente um passeio no parque - pular de um avião, ficar um tempo curtindo a queda livre, abrir o paraquedas.
Por que é perigoso: o bom senso manda que se pule com dois paraquedas, mas às vezes, mais precisamente uma em cada 8 mil vezes, nenhum deles se abre.

10. RAFTING
PRATICANTES: 2 milhões
MORTOS A CADA MIL - 0,001
O que é: passatempo comum em toda cidade que tem corredeiras, trata-se de descer um rio em bote.
Por que é perigoso: na verdade, só é perigoso nos percursos mais difíceis, os de Grau 6, em que a velocidade da corrente é muito forte e no meio da caminho há muitas pedras.

Fontes: Harry Parker, do International PRO BASE Circuit, How Stuff Works, Blinc Magazine, Umea University, Telegraph.uk, Canadian Mountain Holidays, Professional Bull Riders, Wilderness Medical Society, United States Parachutes Association, International World Games Association.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Esportes radicais invadem Serra da Meruoca nesse final de semana

Muita adrenalina e vibração. Esse será o clima que envolverá as cidades de Sobral e Meruoca.Os amantes dos esportes de aventura serão contemplados com a I Etapa do Circuito Cearense de Skate e com o Ceará Aventura 2010, que neste ano chega à quarta edição.

Skatista Charles Reginaldo Este ano, o vencedor receberá a Taça Charles Reginaldo (foto), uma homenagem ao ex-presidente da Federação Estadual do Skate, que faleceu este mês.
O Circuito de Skate será realizado na Pista Pública de Sobral, que fica no Parque da Praça. Este ano, o vencedor receberá a Taça Charles Reginaldo, uma homenagem ao ex-presidente da Federação Estadual do Skate, que faleceu este mês. Charles foi um dos maiores incentivadores do esporte no Brasil, acompanhando de perto o desenvolvimento do novo modelo de política esportiva para a juventude que o Governo do Estado vem realizando em vários municípios.

No dia 24 tem início a fase eliminatória, às 17 horas e, às 20 horas, acontecem as semifinais. O horário previsto para o encerramento é às 21h30. Já no dia 25, a programação começa às 16 horas com a final infantil e prossegue com as finais nas categorias feminino, iniciante, amador 2 e amador. Às 19h45 acontece a premiação.

Paralelamente ao Circuito de Skate em Sobral, os dois municípios recebem o Ceará Aventura. Em Meruoca, atletas profissionais e interessados em se aventurar pela primeira vez nos esportes radicais poderão praticar Bicicross, Corrida Rústica, Asa Delta e Parapente (salto da Meruoca e pouso em Sobral). Em Sobral, a aventura fica por conta do Skate, Asa Delta, Parapente (pouso) e Patins.
Quarta edição
O Ceará Aventura, já tradicional na difusão do esporte pelas serras, praias e sertão cearense, é uma realização da Secretaria do Esporte do Estado do Ceará (Sesporte). Além da pulsão esportiva, o evento tem função sócio-ambiental com a realização de palestras sobre a conscientização ecológica, sem falar no incentivo ao turismo cearense ao interiorizar os esportes radicais e divulgar o imenso potencial do Estado nas modalidades de aventura.
Serviço
I Etapa do Circuito Cearense de Skate - Sobral

Data: 24 e 25
Local: Pista Pública de Sobral – Parque da Praça
Inscrições: (85) 8746.0350 – Elizeu Barros

Ceará Aventura – Etapa Meruoca/Sobral
Data: 24 e 25
Local: Meruoca e Sobral

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sesporte

www.vermelho.org.br

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

MERGULHAR É RADICAL

Não dá pra descrever! Sem palavras! É inigualável! É muito especial! É uma sensação de comunhão com a vida, com a Natureza! Frases como essas são comuns quando se pede para alguém falar da experiência vivenciada após um mergulho.
Apesar de a poluição marítima ser uma realidade, nosso litoral ainda é um dos mais privilegiados do mundo. Basta uma máscara com um pequeno tubinho e um mergulho em apnéia para vislumbrar peixes, corais, algas e outras formas de vida submarinas em locais como Angra dos Reis, Arraial do Cabo, Búzios etc.. O fato é que a grande maioria não se contenta só com o tubinho e as nadadeiras. É quase impossível resistir a tentação de ir mais fundo em um mergulho autônomo, com cilindro, roupas adequadas e tudo mais.
A cada dia mais pessoas demonstram interesse pela prática do mergulho como lazer, entretanto, esta atividade por exigir altos investimentos e apresentar riscos consideráveis pode ser considerada cara e radical.
Os candidatos a mergulhadores podem se preparar para uma preparação rigorosa onde a disciplina é rígida e o conteúdo técnico e teórico muito cobrado, tendo em vistas que um erro durante o mergulho pode provocar danos à saúde. É importante que o candidato ao mergulho passe por uma boa avaliação médica. Problemas de saúde, principalmente cardíacos e respiratórios deverão ser totalmente descartados. Além disso, os preços dos equipamentos são tão radicais quanto o esporte.



Com o crescimento de interesse pela atividade os cursos de mergulho se multiplicam em todo o Brasil. Paulo Krawczyk nosso entrevistado é mergulhador profissional e cinegrafista sub-aquático e destaca que o importante em curso de mergulho é a certificação do mesmo. As bandeiras mais recomendadas são Padi (Professional Association of Diving Instructors ) e Naui (National Association of Underwater Instructors) .

“Quando mergulho eu sinto paz, silêncio e liberdade, muita liberdade...” Paulo é um apaixonado pela atividade no fundo do mar. O mergulho mais radical realizado por ele foi em Arraial Do Cabo na Gruta do Coelho há 38 metros de profundidade com visibilidade de um palmo a frente. durante um de seus cursos . Em compensação Paulo já realizou um mergulho em Búzios (ilha de âncora) em um dia onde a água de tão límpida possibilitava uma visão cristalina de 25 metros de distância em qualquer direção.

A exigência número um para o mergulhador é a disciplina . Respeitar a tabela de descompressão, observar a capacidade dos equipamentos, não ultrapassar a profundidade pré-estabelecida e todas as outras recomendações técnicas são procedimentos vitais para o praticante de mergulho.
Segundo Paulo é muito comum mergulhadores inexperientes sofrerem de intoxicação por nitrogênio quando desrespeitam profundidades pré-estabelecidas.
Essa intoxicação é conhecida por "embriaguez das profundezas". Sob determinada pressão o gáz nitrogênio que está presente, porém, inerte em nossa atmosfera começa a ser dissolvido através de nossos tecidos provocando tontura em mergulhadores, em geral, abaixo dos 25 metros .
Apesar de todos os cuidados a serem observados na prática do mergulho não há dúvidas de que vale a pena encarar o desafio. A recompensa é indescritívelmente maravilhosa. É pagar para vêr.
sugestões de links
Assista imagens maravilhosas de expedições ao fundo do mar no link abaixo
Pedro Franco

domingo, 10 de outubro de 2010

Festival: final do FMX reserva adrenalina pura

As motos voaram alto na arena no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo ontem, segundo dia de disputas da quinta edição do Jump Festival.
Depois de realizar alguns treinos, os pilotos de FMX (Free Style Motocross) participaram da eliminatória da modalidade, e quem levou a melhor foi Marcelo Simões, primeiro colocado, com 87.33 pontos somados, resultado que o classificou para a final, que será disputada hoje, a partir das 11h.
Apesar de contratempos, o atleta ficou satisfeito com o seu desempenho. "O dia começou tenso. O vento estava muito forte e optei por não participar dos primeiros treinos livres. Quando o tempo melhorou, consegui treinar cinco minutos. Mas na hora da eliminatória deu tudo certo. Agora, é torcer para que o vento diminua amanhã (hoje) para que cada um dos atletas possa fazer o seu melhor na decisão."
Na disputa pelo título, Marcelo terá de encarar outros sete concorrentes.
As bikes também entraram em ação ontem, com finais de duas modalidades. Na decisão do BMX street amador, o destaque ficou por conta do primeiro colocado Irineu Silva, o Mirra.
Além de vencer a disputa, ele terá o privilégio de participar da eliminatória dos profissional , hoje, a partir das 14h.
No BMX Vertical, quem levou o título com apresentação de alto nível técnico foi Marcelo Oliveira, o Lance.

Bianca Daga
Com Agências - Diário do Grande ABC - 10/10/2010

sábado, 2 de outubro de 2010

ESPORTES MORTAIS

Quais são os esportes mais mortais que existem?

por Artur Louback Lopes - Mundo estranho

         
Segundo um estudo do Centro de Documentação e Informação de Seguros da França, os esportes mais perigosos são, nesta ordem: vôo livre, alpinismo, ciclismo, motociclismo, automobilismo, boxe, canoagem e rúgbi (veja os números no quadro ao lado). O problema é que esse levantamento - o único que compara o número de mortos por número de praticantes - foi feito há 15 anos, contempla apenas o território francês e só esportes, digamos, mais convencionais. Conclusão: essa pesquisa não responde à nossa pergunta com precisão. Não queríamos desapontar nossos nobres leitores, mas a verdade é que não dá para ranquear os esportes por periculosidade. Mesmo que alguém conseguisse reunir os números de acidentes e mortes ao redor do mundo todo, não teríamos um levantamento completo, afinal muitas modalidades radicais são praticadas às escondidas e, portanto, não entram nas estatísticas. "É difícil fazer essa avaliação porque, se você faz a preparação correta, não há acidentes. A maioria dos acidentes de que tenho notícia é com aeroplanos e asas-deltas experimentais, feitos em casa", diz o inglês David Kirke, fundador do grupo The Dangerous Sports Club ("Clube dos Esportes Perigosos", em português), que, entre outras maluquices, inventou o bungee jumping, em 1979. Outro problema é definir o que é esporte e o que é tentativa de suicídio. O base jumping (salto com pára-quedas de prédios, pontes e antenas), por exemplo, é enquadrado no segundo grupo por muitos países e, portanto, vive na ilegalidade. Não por acaso, a revista americana Forbes apontou, em 2002, o base jumping como a modalidade mais perigosa. "A maioria dos acidentes em esportes ditos radicais acontece com aventureiros, por falta de conhecimento técnico. Os acidentados são os que entram no esporte pela porta dos fundos", diz o empresário Bruno Menescal, presidente da Associação Brasileira de Vôo Livre.

SURFISTAS DA PERIFERIA

                     SURFISTAS DE TREMMuitas mortes de somam a partir do Século XIX, em acidentes ferroviários que entrararam para as estatísticas das grandes tragédias da humanidade. Desde o surgimento do primeiro trem até hoje, jamais se poderia se imaginar que aparecessse uma onda chamada: "surfistas" de trem, (foto acima) que volta e meia, acabam morrendo eletrocutados (como mostra a foto abaixo) nas linhas suburbanas do Rio de Janeiro e São Paulo, e o pior sem nenhum motivo que se justifique, por culpa única e exclusiva deles mesmos, ao arriscarem suas vidas preciosas e criarem profundas lacunas nos seios de suas sofridas famílias.Quem se espanta com o malabarismo desnecessário dos nossos surfistas ferroviários, que viajam no teto das composições dos trens brasileiros, certamente nunca chegou a imaginar que existe loucura ainda maior na República Popular de Bangladesh, um pais asiático que já pertenceu a India, especialmente na época do festival muçulmano Eid-al-Adha, nas (inacreditáveis fotos abaixo). Neste caso, mais por força da explosão demográfica e por um transporte mas ineficiente do que o nosso.                                               Você já tinha visto imagens como estas?Um pouco da história das ferrovias: As ferrovias multiplicaram-se extraordinariamente em vários países durante o século XIX. Em 1880 havia em todo o mundo aproximadamente 150 mil milhas de linhas férreas. Dez anos mais tarde já eram 250 mil milhas. No século XX a malha ferroviária continuou aumentando no mundo, e conseqüentemente também o número de trens em circulação. Por essa razão, não é possível constatar o provável aumento, em termos relativos, do número de acidentes ferroviários no século XX em relação ao século anterior, e também ao longo das décadas. No século XIX ocorreram seis grandes acidentes ferroviários, que deixaram um saldo de 428 mortos. No século XX, haviam ocorrido 123 grandes acidentes ferroviários, que mataram perto de doze mil pessoas, apenas nos primeiros 40 anos do século, ou seja de (1900 a 1939). Nos 40 anos seguintes (de 1940 a 1979), houve 52 grandes acidentes, com 5.149 mortes.
Se em termos relativos não podemos afirmar categoricamente que tenha havido um aumento do número de acidentes e de mortes, em termos absolutos. Muitas pessoas morreram também, ou ficaram feridas, em numerosos outros acidentes ferroviários considerados pequenos, e que por essa razão não aparecem nas estatísticas, como as vitimas da nova onda chamada de surfistas de trem. Nos grandes centros urbanos do Brasil, já se observa à diminuição da figura do “Surfista de trem”. Isso não acontece por acaso, mas, em parte, é o resultado de algumas medidas que estão sendo tomadas pelos poderes públicos, como a estadualização do serviço suburbano de trens, e a sua integração com o metrô. Há que se reconhecer que também a frota ferroviária hoje inclui trens mais seguros e rápidos. Então podemos comemorar que o surfista de trem é uma espécie totalmente erradicada? Infelizmente, não! Para isso, ainda há muito a ser feito, como ampliar a malha ferroviária de trens e metrôs nos grandes centros urbanos, cujas populações aumentam em escala geométrica a cada ano. Além da melhoria dos transportes, há que se melhorar também, a qualidade de vida de nossa população, estimulando a sua alta-estima, oferecendo mais empregos, melhorando nossas escolas e uma série providências que poderiam aumentar o nível cultural das pessoas, especialmente a da grande maioria, que vive abaixo da linha da pobresa.




                                                  arquivosreporter.blogspot.com/2008/03

TAMBÉM QUERO SALTAR...


                                 O QUE DEVO FAZER?? Para satisfazer interessados e curiosos, a Revista-AR, manteve contato com a Escola de Boituva e a Azul do Vento, (ambas na região de Campinas), duas escolas de paraquedismo de reputação autorizadas a ministrar cursos pela USPA, um método moderno e avançado na formação de para-quedistas.Para satisfazer interessados e curiosos, a Revista-AR, manteve contato com a Escola de Boituva e a Azul do Vento, (ambas na região de Campinas), duas escolas de paraquedismo de reputação autorizadas a ministrar cursos pela USPA, um método moderno e avançado na formação de para-quedistas.Informações: O curso é composto por 10 horas de aula teórica, um salto duplo de instrução e mais 8 saltos livres. Em sua formação o aluno será cadastrado à entidade, com mais de 30 mil membros, e receberá a carteirinha USPA que dará direito a ele, saltar em qualquer lugar do mundo. Ao final do curso o aluno passará por um “equipamento suspenso” que irá simular todas as condições do salto e assim será possivel aquilatar se o aluno está realmente apto. Quanto melhor preparado o aluno estiver, melhor será seu desempenho em queda livre. Por isso, acreditamos que com uma boa didática e treinamentos exaustivos no solo, o aluno apresentará um bom desempenho em queda livre e assim não precisará repetir nenhum salto. Após a aula teórica o aluno estará pronto para começar a saltar. Nos três primeiros saltos, ele será acompanhado por dois instrutores com a função de mantê-lo estável na queda-livre. Os saltos serão feitos a 12.000 pés com uma queda livre de aproximadamente 50 segundos. Eles serão acompanhados durante toda queda livre até o momento da abertura do pára-quedas. Quando o pára-quedas abrir o aluno manterá contato através de rádio com um instrutor no solo para auxiliar sua navegação e fazer com que ele pouse no alvo. No terceiro salto os instrutores soltam o aluno, que vai demonstrar se consegue ficar equilibrado. Se cumprir os objetivos pré estipulados do salto, a partir do quarto salto até o sétimo, o aluno saltará acompanhado de apenas um instrutor. No oitavo salto, (se o aluno não repetir nenhum nível), ele poderá saltar sozinho. A cada nível (salto) o aluno deve realizar algumas tarefas e desta forma é avaliado e aprovado para o próximo nível (salto). Indicamos: também o site: reservas@azuldovento.com.br - Fone: (19) 3246.0455. Acesse a Revista-AR, e voe conosco!